Dentre os feridos, 35 pessoas que precisavam de atendimento médico
foram encaminhadas a hospitais, principalmente o Hospital Cajuru. Os
servidores da prefeitura de Curitiba foram liberados em razão do
tumulto.
O confronto começou por volta das 15h, no Centro Cívico,
em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais
começaram a sessão para votar um projeto de lei (PL) que altera a
previdência estadual. A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de
borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes. Os professores
recuaram, mas os policiais continuaram jogando bombas de efeito moral.
Agora o confronto acabou, mas os professores continuam protestando no
Centro Cívico.
Crianças estão sendo retiradas das escolas da
região. “Algumas delas passavam mal em decorrência do gás lacrimogêneo
usado pelas forças policiais na Praça Nossa Senhora de Salete [que fica
em frente a Assembleia Legislativa do Paraná] para afastar os
manifestantes”, informou em nota.
“No saguão da Prefeitura, onde
dezenas de pessoas entraram para buscar abrigo, o cheiro de vinagre,
usado para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo, era muito forte”,
acrescentou.
Por meio do Facebook, a direção do Sindicato dos
Professores do Paraná disse que os manifestantes estão fora do perímetro
estabelecido pela polícia, em frente ao prédio da prefeitura. O governo
do Paraná ainda não se pronunciou sobre o confronto.
O projeto de
lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo
para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33
mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado
pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o
Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e pelo governo,
que está superavitário. Com informações da Agência Brasil.