quarta-feira, 29 de abril de 2015
PARANÁ - "PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES"
O chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, disse nesta terça-feira (28) que
o projeto proposto pelo governo é a melhor opção para reestruturação da
previdência estadual. “A medida é totalmente adequada e não trará
nenhum prejuízo aos servidores públicos”, garantiu. Sciarra defendeu os
ajustes e disse que o projeto foi amplamente discutido com as entidades
sindicais.
“Existe equilibrou nos Fundos e temos no projeto nota técnica dos
atuariais que asseguram a solvência de mais 29 anos do sistema, que
aliás é o melhor do Brasil”, disse ele. O secretário ressaltou que houve
diálogo com os servidores na elaboração da proposta mais adequada.
“Cumprimos todo o cronograma que estava acordado com os sindicatos dos
servidores”.
“Nós já tiramos o projeto em fevereiro para debatermos exaustivamente
com todas as classes do funcionalismo”, afirmou. Além dos servidores, a
proposta foi discutida com especialistas na área. É o caso de Renato
Follador, idealizador da ParanaPrevidência. “Ele falou claramente que a
proposta do governo estadual é viável e que trará maior segurança aos
servidores”, afirmou Sciarra.
O secretário criticou a direção do APP-Sindicato. “Temos situação de
greve dos professores sem reivindicação. Temos um cenário político onde a
discussão está descaracterizada”, afirmou o secretário. “Discutimos o
projeto com a entidade, só que, pelo que parece, a direção não repassou
as propostas para seus filiados”.
Sciarra disse que nesta terça-feira pela manhã o governo convocou uma
reunião com a entidade para debater a data base da categoria. “A reunião
foi abandonada pelos representantes dos servidores. Eles não querem
diálogo”, afirmou. O secretário defendeu ainda o amplo direito de
manifestação dos servidores, desde que de forma pacífica. O secretário
explicou ainda o cerco policial feito no entorno da Assembleia. “A
Justiça pediu reforço policial para garantir o trabalho dos deputados.
Estamos cumprindo a prerrogativa do Estado de garantir a ordem. O Estado
defende a manifestação desde que não haja depredação do patrimônio
público”, afirmou. LEIA MAIS.