terça-feira, 5 de maio de 2015

CONFRONTO COM PROFESSORES

Governo diz que tem imagens comprovam participação de black blocs em manifestação
Uma das imagens divulgada pela Secretaria de Segurança 
Imagens e vídeos divulgados nesta segunda-feira (4 de maio) pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) mostram a presença de grupos radicais infiltrados na manifestação dos professores, ocorrida na semana passada, no Centro Cívico, em Curitiba. As imagens foram apresentadas por policiais do Diep nesta segunda-feira (4 de maio), em entrevista coletiva do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini. Professores contestam a informação e a APP deve divulgar nota sobre as explicações. De acordo com o trabalho de inteligência da Secretaria da Segurança, há indícios de que black blocs tenham promovido o início do confronto com policiais que cumpriam uma ordem judicial de isolamento da Assembleia Legislativa do Paraná. Monitoramento do Diep demonstrou a convocação desses black blocs pelas redes sociais, nos dias que antecederam a manifestação. São grupos radicais organizados e hierarquizados que, entre as imagens coletadas na última quarta-feira (29), é demonstrado o que indica ser o preparo de artefatos químicos usados contra os policiais, incitando a confusão generalizada. Há imagens também de uma pessoa que ainda não foi identificada que mostra uma mulher distribuindo dinheiro para um grupo de manifestantes. A Polícia Civil está investigando o fato. INQUÉRITO POLICIAL - “Nós lamentamos o resultado do confronto, as imagens que nós vimos foram terríveis. Nada justifica lesões e vítimas de ambos os lados. Por determinação do governador Beto Richa, instauramos um inquérito policial que, com todo o rigor necessário, vai apurar qualquer tipo de abuso ou de excesso cometido pela Polícia Militar”, afirmou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini. Ele disse que um promotor da Justiça irá acompanhar o inquérito policial, a fim de garantir transparência de todos os atos. O secretário informou que conversou com o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacóia, e foi definida a designação de um promotor, também, para acompanhar a condução de um segundo inquérito policial que está investigando a atuação de grupos radicais na manifestação.

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