segunda-feira, 30 de maio de 2016

JANDAIA - “A mulher dos carros rosas”
Consultora abandona carreira de concursada pública do Estado para se dedicar à revenda de cosméticos; com isso, ela já ganhou da marca que representa, dois veículos zero quilômetro e viagens internacionais
PORTAL AGORA - O aparecimento de carros cor-de-rosa pela região aguçou a curiosidade das pessoas e colocou em destaque uma marca de cosméticos norte-americana, a Mary Kay, criada na década de 1960 e atualmente presente em mais de 35 países. Ela é caracterizada por essa cor na logomarca e nas embalagens dos principais produtos. Em Jandaia do Sul, Shirley Aparecida Bedin Ranieri, 49 anos, é a representante Mary Kay de maior destaque, que graças ao seu esforço, já conquistou o cargo de diretora sênior de vendas independente, e com o trabalho também da equipe que comanda, dois veículos zero quilômetro e viagens nacionais e internacionais. Mas todo esse sucesso não veio de forma fácil e exigiu algumas decisões corajosas no meio do caminho. Shirley morou na zona rural até 1989, quando aos 22 anos se mudou para a cidade. Ela se formou em Ciências, com licenciatura em Biologia e Matemática. Nessa época, começou a trabalhar como auxiliar de escritório. Em 1991, conheceu seu esposo, o agrônomo Edgar Ranieri, com quem se casou em 1995 e teve uma filha, Isabele Bedin Ranieri, em 1997. Durante a década de 1990, atuou como professora de Matemática contratada do Estado, cargo que ocupou até 2003. De 1991 a 1997, a jandaiense trabalhou em dois empregos, como auxiliar administrativa durante o dia e professora à noite. Depois, sempre muito empreendedora, decidiu abrir uma loja de confecções. “Eu acumulava as duas funções, mas quando minha filha nasceu, saí do escritório e fiquei somente com as aulas. Só que pouco tempo depois, ainda em 97, abri uma loja de confecções, que mantive funcionando até 2003”, recordou-se. A partir de 2003, ela continuou trabalhando como professora do Estado, mas como concursada. Em 2007, conheceu a Mary Kay. “Eu conheci a Mary Kay por meio de uma cunhada minha, que me apresentou a oportunidade. Logo me identifiquei, gostei muito dos produtos e decidi buscar mais informações sobre o assunto. Uma diretora de Maringá foi quem me explicou tudo nos mínimos detalhes e, então, decidi começar a fazer parte do projeto” contou.