sexta-feira, 20 de maio de 2016

PARANÁ - "EVENTO SOBRE SAÚDE"
Estado vai investir R$ 119 milhões na Rede Mãe Paranaense em 2016
 O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou nesta quinta-feira (19) que o Governo do Estado vai aplicar mais de R$ 119 milhões na estruturação e fortalecimento da Rede Mãe Paranaense em 2016. Entre os novos investimentos estão repasses de recursos adicionais para hospitais e maternidades de referência no atendimento a gestantes e bebês. A medida foi anunciada durante a solenidade de abertura do 5° Encontro Estadual da Rede Mãe Paranaense, que reúne cerca de 1,5 mil profissionais de saúde em Curitiba. O evento contou com a presença da vice-governadora Cida Borghetti, e da secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e marca as comemorações de quatro anos de implantação da rede. "Hoje temos a menor taxa de mortalidade infantil da história do Paraná e os índices de morte materna também caíram em 25,3%. Isso tudo significa que mais de 400 gestantes e recém-nascidos foram salvos graças a ação da Rede Mãe Paranaense", destacou o secretário Caputo Neto. INCENTIVOS - Por meio do programa estadual de apoio aos hospitais públicos e filantrópicos (HospSUS), o Governo do Paraná vai ampliar os incentivos referentes à assistência materno-infantil em 180 hospitais e maternidades. O reajuste será implantado já neste mês de maio e beneficia todas as regiões do Estado. Para os serviços de saúde de referência para o atendimento de gestações de alto risco, o repasse estadual sobe de R$ 80 mil para R$ 100 mil por mês. Um aumento de 25%. Também haverá reajuste no incentivo da chamada Estratégia de Qualificação do Parto (EQP). O valor pago pela realização de partos de risco intermediário passa de R$ 270 para R$ 320 por procedimento. Já para partos de risco habitual, o valor aumenta de R$ 180 para R$ 200. Além disso, o Estado vai destinar recursos para complementar o valor das diárias pagas por leitos de UTI neonatal do SUS. O objetivo é equiparar a remuneração dos hospitais com este tipo de estrutura no Paraná. A diferença ocorre porque o governo federal habilitou apenas 30% do território paranaense na Rede Cegonha. "Hoje, enquanto hospitais da região de Curitiba, Londrina e Maringá recebem R$ 800 pela diária em leito de UTI neonatal, a rede hospitalar do restante do Estado recebe R$ 470. Trata-se de uma despesa extra que vamos bancar até que o Ministério da Saúde resolva essa desigualdade", assegurou o secretário.