segunda-feira, 11 de abril de 2016

EMOCIONANTE - "SAPATILHA SOBRE RODAS"
Com o intuito de poder mostrar novas formas de encarar a vida, a jovem Thayla Fernanda Fitz Becalhi de Borrazópolis, conta um pouco da sua história
 A jovem de Borrazópolis, THAYLA FERNANDA FITZ BECALHI, divulgou neste final de semana, sua linda história, em palvras através dos eu novo Blog na internet. Nossa página fez questão de republicar um pucou desta trajetória emocionante, que segundo a própria jovem "O INTUITO É PODER MOSTRAR NOVAS FORMAS DE ENCARAR A VIDA, AO SE TORNAR CADEIRANTE, DIVIDIR EXPERIÊNCIAS, CONFISSÕES E SONHOS. A pagina é intitulada"SAPATILHA SOBRE RODAS", vejam parte do texto escrito por Thayla: "De um tempo para cá, minha vida mudou inteiramente, sem chance de marcha ré. Sou Thayla Fernanda Fitz Becalhi, tenho 25 anos, paranaense, formada em administração e… cadeirante. Confesso que tenho dificuldade em me autodefinir dessa forma, mas fiquei tetraplégica aos 19 anos, depois de sofrer um acidente de carro. Senti medo de sentar numa cadeira de rodas pela primeira vez… Lembro dos meus pais e irmão convencendo que eu tinha perfeitas condições de sair do hospital de cadeira de rodas, mas eu tinha verdadeiro pânico! Passei 49 dias internada na UTI no Hospital Evangélico de Londrina em coma induzido, usando aparelhos para conseguir respirar, sonda para alimentar, fiz traqueostomia, cirurgia na cervical e trauma pulmonar…os médicos me davam apenas 5% de vida…mas Deus me deu 95% de chance… Quando recebi alta, achei que sairia de lá andando, com minhas próprias pernas. Era demais para mim. A primeira cadeira que eu tive que usar era assustadora!!! Só depois, fui para o primeiro centro hospitalar de reabilitação Ana Carolina Moura Xavier de Curitiba quando eu já estava mais adaptada, conheci o Hospital Rede Sarah de Brasília e pude sentar na minha companheira, feita especialmente para mim! Quando foi para tirar minhas medidas, a minha fisioterapeuta disse: “É como número de calça jeans, se você veste 38, sua cadeira tem que ser 38”. A Yara foi fundamental para minha aceitação e auto estima! Ah, já tive uma cadeira vermelha… que é minha cor favorita. Hoje é roxa, escolhi por ser a cor da transformação. Muita gente me pergunta como consigo me mexer se sou tetraplégica. Cá entre nós, eu gostaria de me mexer muito mais… Mas o fato é que as pessoas têm uma imagem estereotipada da tetraplegia. Todo mundo acha que tetraplégico é aquele que não vai mexer nunca mais do pescoço para baixo. Mas não é isso. Existem diferentes níveis de tetraplégicos. Toda pessoa que sofre uma lesão medular entre as vértebras C1 e C7 fica tetraplégica. Esse “C” é de cervical. Minha lesão foi entre as vértebras C5 e C6. Quando você lesiona a cervical, é no alto do corpo, então, movimentos de braços e pernas ficam comprometidos"destaca a nota.